Influenciar ou ser influenciando? Essa é pergunta que tem mais de uma resposta, mas particularmente penso que os dois. Sem dúvida nenhuma, nós somos influenciados desde a tenra idade: primeiramente pelos pais, avós, tios, tias, primos, primas e, à medida que vamos crescendo, por amizades, por professores e por pessoas que se destacam na carreira escolhida. Como servos de Deus, a igreja tem um papel influente em nossa formação. Esse é um aspecto positivo, das boas influências que, sem dúvida nenhuma, vão forjando nosso caráter. Entre os muitos exemplos das Sagradas Escrituras, encontramos Eliseu, que seguiu os passos de Elias, e, no capítulo 2 de Segundo Reis, cada vez que Elias o orientava a ficar em um lugar, sua resposta era de que não deixaria de estar ao lado do profeta até chegar um momento especial. Elias seria levado ao céu e pergunta a Eliseu “Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. Disse Eliseu: Peço-te que me toque por herança porção dobrada do teu espírito. Tornou-lhe Elias: Dura coisa pediste. Todavia se me vires, quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará:’ II Reis 2:9,10). Assim que Elias foi tomado, pelo carro de fogo, o manto de Elias, cai para Eliseu. Então, Eliseu torna-se, pela obediência e influência de Elias, um sucessor extremamente abençoado e abençoador. Influenciar também é nosso papel como cristãos, pois o testemunho, a mensagem das Boas Novas de salvação, deve ser o principal motivo para proclamarmos os princípios do Reino dos Céus. Longe de sermos influenciados pelo mundo, nós é que devemos ir ao encontro dele, influenciando com nossas atitudes, fé e testemunho a todos os que estão à nossa volta. “Também eu te digo tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mateus 16:19). O apóstolo Paulo também dá uma declaração que abrange as duas coisas, “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.”(I Coríntios 11:1).
Ou seja, influenciemos quem puder e sejamos influenciados por Cristo. É a dinâmica da vida cristã e do Reino vindouro.
Deixe uma resposta