PÁSCOA: UMA FESTA DE LIBERTAÇÃO

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Desde que Israel saiu do Egito, no ano de 1445 AC, o povo hebreu celebra a Páscoa anualmente, lembrando a libertação da escravidão e partindo rumo à terra prometida. Essa festa se dá em memória dos acontecimentos quando o Anjo da morte passou pelas terras egípcias: onde havia o sangue de um cordeiro aspergido nos umbrais e verga das portas, o Anjo não entrava e o primogênito, portanto, não morria. Onde não havia o sangue, a morte chegava.

Em Êxodo 12:11, lemos: “Assim, pois, o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do Senhor.” Um cordeiro sem defeito era para ser morto; o pão ázimo, sem fermento, e ervas amargas deveriam ser comidos e este sangue, aspergido na porta. Jesus cumpriu a Páscoa em todos os três anos do seu ministério.

Porém, no último, temos uma descrição mais amiúde: Ele lava os pés dos discípulos e, depois de cearem, toma pão e cálice, e dá início à Ceia dEle, pois cumpria as profecias de que o Messias tinha vindo. Após derramar seu sangue na Cruz do Calvário, como nosso Salvador e Senhor, Ele nos liberta do pecado, por meio do perdão e da reconciliação do homem com Deus. Mais do que Sua morte, a Ressurreição ao terceiro dia proporcionou a vitória.

O Apóstolo Paulo diz: “Onde está ó morte a tua vitória? Onde está, ó inferno o teu aguilhão? Ora o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Crista” (1Co 15.55-57). Para nós, cristãos, a Páscoa também é uma festa de libertação. Ao celebrarmos anualmente, lembramo-nos de que somos peregrinos em direção à Pátria Celestial. Eles estavam vestidos, comeram depressa, por estarem sendo livres da escravidão do Egito. Nós comemos da Páscoa, na esperança de que nos encontraremos com o Senhor Jesus nos ares, ou de onde Ele vem nos buscar no tempo certo. De uma forma ou de outra, estamos libertos, pois lemos em Romanos 8.1: “Portanto, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.”

Chegamos a mais uma Páscoa, bastante diferente, dado o tempo que estamos vivendo, mas com a certeza da liberdade e da vitória em Cristo Jesus. É uma reunião familiar, abençoada pela presença do Espírito Santo, nesse memorial de fé e compromisso com os princípios do Reino de Deus. Mesmo com o distanciamento, estamos juntos na mesa do Senhor.

Feliz Páscoa!

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